CIRTA na Mídia

Fellipe Kizu Lima
Paratleta, campeão Sulamericano, disputa em campeonatos de Canoagem em Onda (Kayaksurf e Waveski), Paracanoagem K1 e Oceânica, destacando-se no cenário nacional e internacional.
Natural de Belo Horizonte, reside no Rio de Janeiro para aprimorar suas habilidades. Treina diariamente pelo menos duas horas por dia no mar com Kayaksurf ou Waveski e de duas a três horas, duas vezes por semana com Surfski. Seu preparo físico inclui fisioterapia, alongamentos específicos e musculação.

Desde 2013 Fellipe faz sua reabilitação no Centro Integrado de Reabilitação e Terapia Aquática CIRTA, na Barra da Tijuca,com a equipe liderada pelo professor José Vicente Martins.

 

 

Atividades aquáticas

Sem esforço e exercícios repetitivos, as crianças com dificuldades motoras ganham mais movimento brincando na água

Lélia Chacon e colaboraram Deborah Kanarek, Fernanda Portela, Malu Echeverria, Mônica Brandão e Patrícia Cerqueira

Renata Chabetai
Quando vê uma piscina, Nathalie Bruna, 4 anos, inclina a cadeira de rodas e mostra que quer cair na água. Ela tem paralisia cerebral e não fala. Há um ano e meio começou a fazer hidroterapia na Associação de Assistência à Criança Deficiente, AACD, em São Paulo. Desde então, esta é sua atividade favorita. "Na água minha filha fica relaxada e consegue fazer mais do que fora dela", comprova a mãe, Priscila Eliane dos Santos. Nathalie aprendeu a sustentar o pescoço, a fazer mais movimentos, como mexer as pernas, e deu fim às suas pneumonias constantes, causadas por problemas respiratórios. "Antes ela só movimentava os olhinhos", conta a mãe."No meio líquido, em temperatura de 34 graus, a criança fica mais relaxada e tem menos espasmos. Isso facilita o alongamento dos músculos retraídos", explica o diretor-clínico da AACD, o ortopedista Antonio Carlos Fernandes. Explica-se: fora da água, a musculatura das crianças com deficiência física pode se tornar muito rígida, o que as impede de fazer determinados movimentos. No meio líquido, a criança fica com seu peso reduzido e tem mais impulso. Isso acontece por causa da força de empuxo da água, que impulsiona o corpo de baixo para cima, contra a gravidade, e provoca a flutuação. A hidroterapia, entretanto, não exclui a fisioterapia clássica. "Na reabilitação física a terapia na água complementa a fisioterapia", alerta. 


Adaptação e brincadeiras 


"A criança parcialmente imersa tem o seu peso diminuído em até 90%. Com a hidroterapia é possível realizar movimentos até de marcha para quem tem paralisia cerebral", afirma o fisioterapeuta Jorge Moura, do Centro Integrado de Reabilitação e Terapia Aquática (Cirta), no Rio de Janeiro. Moura lembra que é no líquido amniótico, ainda dentro do útero materno, que o bebê realiza seu primeiro movimento ao levar o dedo à boca. Depois que nasce, com a força da gravidade, a criança demora a ter movimentos e começa a desenvolver reflexos. "É na água que os movimentos começam. Por isso esse é o meio ideal para que a criança possa aprender ou reaprender alguns movimentos perdidos", atesta. 



Na água, a criança também trabalha os movimentos por meio de brincadeiras e jogos. "Esse é o conceito Halliwick, uma técnica que trabalha funções motoras do dia-a-dia de maneira natural sem exercícios forçados, repetitivos e cansativos", define Moura. Há um período de adaptação para quem começa a hidroterapia. A mãe entra na piscina com o filho até que ele se acostume à água e ao profissional que orientará seu tratamento. Em seguida, ele aprende a se apoiar apenas no professor. Aos poucos a criança se solta e consegue flutuar sozinha. Ramon Pereira de Freitas, 12 anos, faz terapia no Cirta há quatro anos como forma de retardar a evolução de uma doença progressiva que possui, a distrofia muscular. "Na idade que meu filho tem, se não fizesse hidroterapia ele já poderia estar na cadeira de rodas", afirma a mãe, Liliana Pereira de Freitas. Para Ramon, além de ser uma diversão, fazer movimentos na água é menos dolorido. 



Corpo e mente 


Uma outra, e não menos importante, vantagem é que ela faz muito bem à auto-estima dos que têm algum tipo de deficiência. "O aumento da confiança, da autonomia e a integração com outras crianças são ganhos evidentes", diz a orientadora de Educação Física Maria das Graças Buso, da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), em São Paulo. Ela explica que crianças com síndrome de Down utilizam a hidroterapia para fortalecer a musculatura flácida, melhorar a coordenação motora e a respiração que é feita pela boca. 

Nadar não é o objetivo principal dessa terapia, mas, se a criança demonstra habilidade, pode até participar de competições. É o que se chama reabilitação desportiva. "Dependendo da evolução da criança, quando é possível, ensinamos a nadar", diz o diretor-clínico da AACD, uma das pioneiras em oferecer a natação para bebês com deficiência. Por não terem a parte física tão comprometida, as crianças com Down podem se tornar exímios nadadores, e ganhar medalhas, um enorme benefício para quem enfrenta tantos desafios no dia-a-dia.J 

Piscina adaptada 

A piscina e o ambiente fora da água aquecidos a 34 graus, em média, são fundamentais para que a musculatura da criança fique relaxada. O piso deve ser antiderrapante, as bordas da piscina elevadas e as escadas adaptadas. "Para obter bons resultados no tratamento, não adianta apenas ter uma piscina. É preciso oferecer equipamentos adequados, além de profissionais capacitados", afirma o fisioterapeuta Jorge Moura. Alguns profissionais usam os flutuadores como apoio para a criança. Moura não utiliza, pois acredita que o único apoio para a criança na água deve ser o especialista. Com o tempo, a criança vai se soltando na água até conseguir flutuar sozinha. 


Serviço Centro Integrado de Reabilitação e Terapia Aquática (Cirta), %  (21) 2495-5871www.cirta.com.br Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae -SP) %  (11) 5080-7000www.apaesp.org.br Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) %  (11) 5576-0777www.aacd.org.br 


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Curso de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva - PNF




O Cirta mais uma vez foi o pólo de capacitação de profissionais que estão em busca de excelência e promoveu mais um Curso de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (PNF - Nível IV em Neurologia). Ministrado por Benedikt Boemer, instrutor da Alemanha.

Parabéns a todos que participaram e até o próximo!










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Fisioterapeuta de Ricardo Gomes garante volta em 2013: 'Sente-se capaz'


Treinador faz tratamento diário, está praticamente sem limitações e até bate

uma bolinha

  • Rodrigo Ciantar 05/11/2012 - 16:44 Rio de Janeiro (RJ)

Entrevista com Ricardo Gomes (Foto: Gilvan de Souza)
Fotos: Gilvan de Souza

Sem empecilhos, nem da família tampouco de ordem médica, Ricardo Gomes já decidiu que voltará a trabalhar como técnico de futebol em 2013. Clinicamente, ele está liberado há alguns meses, mas queria estar 100%, por isso optou por retornar somente no início do ano que vem. Em recuperação diária, já está praticamente sem limitações físicas, bate uma bolinha e até faz aulas de natação.

Segundo o LANCENET! apurou, o treinador vai dar prioridade ao Vasco, pois, durante sua 
recuperação, havia prometido ao presidente Roberto Dinamite que um dia voltaria a trabalhar na Colina.

- O Ricardo disse que se sente capaz. Vai voltar a trabalhar em 2013 mesmo. Está sempre melhorando, hoje em dia já está correndo, trotando e até batendo uma bolinha com a gente na clínica. Bate pênalti e tudo mais - explicou José Vicente Martins, fisioterapeuta de Gomes e professor de fisioterapia neurológica na UFRJ.Vascaíno, o fisioterapeuta revela até um pedido que fez ao treinador, em tom de brincadeira.

- Falei brincando que, se o Vasco perdesse mais uma vez, ligariam para ele (risos). Ele é a cara do Vasco. Brinco sempre com o Ricardo dizendo que estou fazendo sua reabilitação para que volte ao Vasco e que nunca poderia treinar um Flamengo por exemplo, pois seria uma decepção - brincou.

Até o fim do ano, Gaúcho vai assumir o comando do time interinamente. Em 2013, passaria o bastão para Ricardo Gomes.

Gomes foi contratado pelo Vasco no início de 2011. Caiu logo nas graças da torcida e foi campeão da Copa do Brasil. Em agosto, porém, durante o Brasileirão, sofreu um AVC e teve que se afastar das atividades. 





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Ricardo Gomes: "Quero voltar com o Vasco campeão"

Treinador recebe LANCENET! com exclusividade e mostra confiança para a conquista da Copa Santander Libertadores


Ricardo faz exercícios de fisioterapia (Foto: Gilvan de Souza)
Rodrigo Ciantar
Publicada em 06/03/2012 às 06:04
Rio de Janeiro (RJ)
Ricardo Gomes volta ainda este ano. Na verdade, nos próximos meses. Ainda evita dar prazos, mas garante que, em breve (chega a falar em abril), estará novamente à beira do campo, com boné na cabeça, prancheta na mão e de preferência, já com o Vasco LEIA MAIS


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Entrevista: Dr. José Vicente Martins

Professor de Fisioterapia Neurológica da UFRJ
Chefe do Setor de Fisioterapia do Instituto de Neurologia Deolindo Couto
Instrutor Internacional de PNF - Conceito Kabat pela IPNFA
Mestrado em Ciências - área de foco: Neurologia pela UFRJ
Doutorando em Ciências - área de foco:Neurologia pela UFRJ

Confira a entrevista

1: Como começou seu interesse por Fisioterapia Neurofuncional?

Fui monitor de neuroanatomia da faculdade aonde fiz minha graduação durante três anos. Quanto mais eu estudava esta disciplina LEIA MAIS